Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mariana Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181207
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Resumo: |
Dentre os fatores de risco mais incidentes na população infanto-juvenil estão a obesidade e a diabetes tipo 1, que trazem uma séria de consequências a saúde dentre elas postula-se que geram alterações da modulação autonômica da frequência cardíaca. A organização mundial da saúde defende que a amamentação exclusiva até pelo menos 6 meses de idade é um fator protetor contra essas comorbidades. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em crianças e adolescentes obesos e diabéticos, bem como a influência do sobrepeso e composição corporal nessas possíveis alterações, e se a amamentação adequada além de proteger contra algumas doenças poderia ter um efeito benéfico também na modulação autonômica da frequência do coração. Para isso foram avaliadas 72 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, divididos em 3 grupos (Eutróficos saudáveis, diabéticos tipo 1 e obesos), realizada uma avalição de composição corporal, medidas hemodinâmicas e questionário para investigação do tempo de aleitamento exclusivo e o encerramento da amamentação. Foram submetidos a análise da VFC por 20 min em decúbito dorsal por um cardiofrequencimetro e analisados do iRR por métodos lineares (domínio do tempo e da frequência) e não lineares (depuração de alta frequência, análise simbólica e entropia de Shannon). Foi observado que os diabéticos nessa faixa etária não apresentaram ainda alterações da VFC, enquanto que a obesidade já provocou uma diminuição da modulação autonômica cardíaca global e parassimpática e aumento da modulação simpática, sendo que a distribuição da adiposidade, como a obesidade central, mostrou-se ainda mais prejudicial em todos os componentes autonômicos do que o próprio IMC e composição de gordura corporal. Sobre o aleitamento materno, a amamentação exclusiva por mais tempo correlacionou de forma positiva com uma melhor VFC. |