Interleucina 1β e interleucina 6 no líquido amniótico: relação com invasão microbiana da cavidade ammniótica em gestantes em trabalho de parto prematuro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Marconi, Camila [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93614
Resumo: O Trabalho de Parto Prematuro (TPP) é uma grave intercorrência obstétrica que acomete de 5-10% das gestações. Embora sua etiologia seja multifatorial, a infecção da cavidade amniótica (CA) é um importante fator associado ao seu desencadeamento. Objetivo: Comparar a freqüência de infecção na cavidade amniótica de gestantes em TPP em relação a gestantes fora de trabalho de parto e correlacionar com os níveis de citocinas pró-inflamatórias no líquido amniótico (LA). Material e Métodos: Foram incluídas neste estudo 20 gestantes em TPP e 20 gestantes fora de trabalho de parto, com idades gestacionais pareadas. No grupo TPP, amostras de LA foram obtidas no momento da resolução da gestação ou durante amniocentese transabdominal. O grupo de gestantes fora de trabalho de parto foi constituído de pacientes com indicação de amniocentese transabdominal. Para avaliação da infecção na CA foram realizadas reações em cadeia da polimerase (PCR) para a detecção de Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum e do gene bacteriano RNAr 16S. Os produtos de RNAr 16S foram seqüenciados para a identificação da espécie bacteriana. Os níveis das citocinas inflamatórias, interleucina (IL)-1β, IL-6, IL-8 e fator de necrose tumoral (TNF-α) no LA foram quantificados por ensaio imunoenzimático (ELISA). Resultados: A incidência de TPP no período do estudo foi de 5,8%. No grupo TPP, a pesquisa de invasão microbiana da CA foi positiva para M. hominis (35,0%), U. urealyticym (10,0%) e gene RNAr 16S (30,0%), sendo todas as freqüências superiores às encontradas no grupo fora de trabalho de parto (p<0,05). Quanto às citocinas, níveis aumentados de IL-1β (p=0,03), IL-6 (p<0,001) e IL-8 (p<0,001) foram detectados no LA das pacientes em TPP em relação às gestantes fora de trabalho de parto. Além disso, amostras de LA, com presença de infecção, apresentaram níveis...