Reservas extrativistas estaduais de Rondônia: uma história em construção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santana, Valdinéia de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96145
Resumo: Este trabalho consistiu em uma investigação, desenvolvida numa perspectiva sócio-ambiental, das 21 reservas extrativistas estaduais de Rondônia, da organização política de seus gestores e das condições de vida de sua população. Em geral, as reservas do Estado vêm sofrendo fortes pressões causadas por invasões, geralmente com a finalidade de extrair madeira de forma ilegal. Os moradores de reserva têm hoje como grande desafio a criação de condições principalmente econômicas que possibilitem sua permanência dentro do perímetro da reserva, mas ainda há outros desafios, como buscar a educação dos filhos, condições dignas de saúde. A criação das reservas extrativistas permite a permanência das populações tradicionais (seringueiros, ribeirinhos) nas áreas, mas a preservação ambiental é requisito essencial para sua manutenção. A propriedade da reserva é cedida de forma coletiva aos moradores através de concessão real de uso. Espera-se com ela uma redução das taxas de desmatamento e uma gestão democrática dos recursos ambientais. Trabalhamos com as Reservas Extrativistas Estaduais de Rondônia, avaliando a participação política de seus habitantes, reunidos em associações ligadas à OSR (Organização dos Seringueiros de Rondônia), na luta pela preservação de seu espaço e pela estruturação do movimento de defesa das reservas extrativistas estaduais e federais existentes no estado.