Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pizzi, Marcello Bontempi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144286
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Resumo: |
A produtividade de plantios de eucalipto no Brasil foi triplicada nas últimas quatro décadas graças, principalmente, à pesquisa intensiva, investimentos em tecnologia silvicultural, clonagem e melhoramento genético. Atualmente, existem diversas pesquisas relacionadas ao gênero Eucalyptus, mas são poucas as que abordam o tema estresse biótico por ser uma avaliação complexa e de difícil planejamento e execução. Em Piracicaba, em um sítio experimental com alta sanidade e sobrevivência, foram induzidas uma, duas e três desfolhas sucessivas, retirando-se manualmente todas as folhas da copa das árvores de 12 clones de eucalipto de extrema relevância à silvicultura brasileira. As desfolhas ocorreram aproximadamente aos 15, 19 e 23 meses de idade das árvores, e a avaliação final de perda de produtividade ocorreu aos 27 meses. O crescimento das árvores foi monitorado semanalmente, sendo possível ver o efeito das desfolhas ao longo do período. Os clones de eucalipto escolhidos para este estudo, apesar de pertencerem ao mesmo gênero, mostraram resultados bastante diferentes. O impacto das desfolhas no crescimento das árvores foi imediato e prolongado, com o crescimento próximo à zero por 50 a 120 dias após a desfolha. As desfolhas causaram redução de crescimento em DAP (Diâmetro à Altura do Peito), altura total, volume e biomassa de madeira. As árvores não desfolhadas acabaram dominando as desfolhadas. Isso causou o estiolamento das árvores desfolhadas e a redução da homogeneidade das parcelas. Aos 27 meses, as árvores que sofreram uma desfolha apresentaram biomassa de madeira 48% inferior ao das árvores que não sofreram desfolhas (variando entre 24 e 57% para clones). Duas desfolhas sucessivas causaram redução média de 59% de biomassa (variando entre 49 e 72%) e três desfolhas sucessivas causaram perdas médias de 68% (variando entre 57 e 80%). |