A modernidade e as massas: uma perspectiva do projeto político nazista através do Mein Kampf de Adolf Hitler

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Rodrigo da Costa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88711
Resumo: A presente pesquisa busca através do discurso e do projeto político nazista compreender as origens do pensamento conservador contemporâneo e as formas modernas de discriminação e violência, sobretudo as que são decorrentes da ideia de ordem e controle social, assim também como a relação entre o pensamento conservador e a sociedade de massas na crise da modernidade. Definimos nosso objeto em torno da análise do período que abarca do final da Primeira Guerra Mundial, até a expansão e chegada ao poder do Partido Nazista, na década de 1930. Tendo como objeto central a obra Mein Kampf de Adolf Hitler, analisaremos como diferentes ideologias concorreram para a criação de uma doutrina, e o papel do antissemitismo nesse processo. Remontamos as origens de diferentes discursos na sociedade alemã, e como esses discursos convergiram em um projeto político. Objetivamos compreender tanto o poder que a articulação de ideias pode ter dentro de um determinado contexto social, quanto as relações entre ideologia e sociedade. Analisamos as formas que o pensamento conservador assume para o reestabelecimento da ordem e do controle social e em última análise compreender como é possível “naturalizar” as diferenças e as práticas discriminatórias, num processo em que o outro é sub-humanizado, subalternizado, e que se legitimam a segregação, a violência e o extermínio