Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Luciane [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91752
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Resumo: |
Neste trabalho, procuramos explicitar aspectos do conceito contemporâneo de cognição, fundamentando nossa análise no Realismo Pragmaticista. De acordo com esta perspectiva, a cognição segue o princípio da ação que se configura em duas dimensões: uma ontológico, que caracteriza a ação como hábito, e outro epistemológico, que caracteriza a ação como Semiose. No contexto geral das discussões sobre o conceito de cognição, a definição que mais se difundiu trata a cognição como representação simbólica. A abordagem Representacionista, como é tradicionalmente conhecida, considera que o sujeito abstrai o mundo, formando representações internas, ontologicamente distintas do objeto representado. Em contraste, a capacidade cognitiva do sujeito é vista na concepção pragmaticista como ação significativa, que está necessariamente ligada a sua Realidade Histórica. O conceito-chave desta perspectiva é o de Signo que delimita a forma com que o sujeito pensa seu mundo, através de sua interação com uma história pessoal, formada ao longo do tempo. Em nossa abordagem, símbolos são tipos específicos de processos de significação; sendo que sua caracterização depende do conceito de Signo, mais geral e, por hipótese, mais adequado para o entendimento da noção de cognição. Nesta perspectiva, o sujeito clássico é substituído pelo que chamamos de sujeito semiótico. O sujeito semiótico organiza aspectos de sua realidade histórica através da ação significativa, que somente se torna possível dentro de seu universo semiótico; a realidade histórica do sujeito é, por hipótese, constituída de signos que estão diretamente relacionados com seu universo específico. Para entender a formação da realidade histórica que possibilita a ação significativa do sujeito, aspectos inatos e adquiridos de sua história são considerados. Em nossa abordagem, esses aspectos... |