Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141909
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Resumo: |
A noção de que novas formas de violência despontam no momento pós-fordista e que passam a ser vinculadas ao dilaceramento da cidadania e diminuição da centralidade do trabalho na vida social é fundamental para este trabalho. Tal reflexão tem dois conceitos que proporcionam uma estrutura teórica para esta pesquisa, quais sejam: o novo paradigma da violência (WIEVIORKA, 2009, 2013) e violência difusa (TAVARES DOS SANTOS, 2004). O objeto escolhido para análise são formas de violência que se originam pela impossibilidade de conviver com o "outro", ou seja, contra grupos minoritários, tais como, homossexuais, negros, moradores de rua, mas também com a inabilidade para lidar com opinião, comportamentos, estilos de vida diferentes. Mais especificamente, estão inseridas neste quadro tanto as violências de ódio (hate crimes), quanto os rampage shootings, assim como violência banal motivada por desentendimentos cotidianos, que tem aumentado no Brasil na última década. A proposta principal deste trabalho é compreender de que maneira as formas de violência abordadas estão incluídas no novo paradigma da violência, que é explicado, em grande medida, pela dificuldade de agir politicamente face às mudanças materiais e ideológicas promovidas pelo capitalismo flexível. O objetivo mais específico é evidenciar no Brasil e nos Estados Unidos de que modo os respectivos processos nacionais de construção da cidadania ajudam a compreender os impasses existentes à efetivação de uma dimensão de liberdade ancorada nas premissas do autogoverno e da ação política democrática. Esta segunda dimensão de análise faz parte do estudo comparado proposto, que se estrutura através da análise dos dados sobre as violências e a correlação defendida entre os modelos de cidadania e tipos deste fenômeno social abordado. |