Avatares da literatura argentina contemporânea: Copi e Perlongher : Neobarroco e contracultura no cenário pós-ditatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carignano, Maria Laura Moneta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154628
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/25-07-2017/000888660.pdf
Resumo: Este trabalho propõe-se abordar a obra de dois autores argentinos contemporâneos: Copi e Néstor Perlongher a partir do arsenal teórico do neobarroco enquanto estética da pós-modernidade. Para isto, partir-se-á do autor a partir do qual emerge o conceito de neobarroco: Severo Sarduy, tendo como alvo a análise da obra dos autores argentinos que, a nosso ver, reelaboram e vinculam-se a essa estética. Tanto Omar Calabrese no seu livro A era neobarroca quanto Irlemar Chiampi em Barroco e Modernidade, insistem na relação entre neobarroco e pós-modernidade enquanto movimentos questionadores das bases da modernidade. Nossa proposta é pensar estas categorias - neobarroco e pós-modernidade - na obra dos autores argentinos já referidos. Daí que a intenção da pesquisa não é fazer uma análise exaustiva da obra de cada um dos autores e sim trabalhar a partir de problemáticas próprias da estética neobarroca na sua condição pós-moderna que aparecem como problemáticas específicas na obra tanto de Copi quanto de Perlongher. Embora o corpus com o qual trabalharemos seja a obra completa de cada um dos autores, privilegiar-se-á, na análise, os textos que permitam dar conta das problemáticas que apresentaremos como próprias de uma literatura cuja periodização corresponde ao advento de traços pós-modernos no âmbito do que chamamos pós-ditadura. Nosso objetivo é então estabelecer linhas de leitura na obra de Copi e Perlongher que permitem falar de um corte, ou, nas palavras de Libertella, de uma nueva escritura en Latinoamérica