Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Espínola, Paloma Roriz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14845
|
Resumo: |
Esta tese propõe analisar alguns dos procedimentos textuais e discursivos presentes na poética do escritor português Manuel António Pina, a partir de uma articulação investigativa em torno da noção de infância enquanto dispositivo teórico e crítico, e como agente problematizador da linguagem e da própria literatura. Com base em uma leitura crítica de elementos centrais da poética do autor, como a prática citacional e a encenação de uma voz enunciativa em constante deslocamento, trata-se de pensar, em diálogo com intervenções críticas acerca de sua obra, de que forma a produção literária de Manuel António Pina, no contexto da cena poética contemporânea em que surge, em Portugal, monta – por meio dos livros de poesia, assim como dos infantojuvenis – uma imagética controvertida de infância, tanto pelo caráter anômalo que assume como pela forma como se dá o vazamento ou contágio desse elemento temático entre seus textos, compondo uma estratégia particular de uso e (des)montagem do “literário”. Com isso, procura-se refletir ainda em que medida essa imagética de infância em Pina oscilaria entre, por um lado, um desdobramento (tardio) de um imbricamento mais amplo entre a tópica da infância e o sujeito lírico moderno, e, por outro, um problema de linguagem. Para este percurso, propõe-se uma leitura dialógica entre perspectivas teóricas de Georges Didi-Huberman, Giorgio Agamben e Walter Benjamin |