Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Duque Filho, Alvaro Xavier [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93438
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Resumo: |
Em boa parte do período correspondente ao Estado Novo (1937-1945) a política externa brasileira caracterizou-se pela extrema ambigüidade diante dos inúmeros conflitos que envolveram as principais potências mundiais. A equilibrada correlação de forças dos blocos em disputa, similaridades ideológicas com nazi-fascismo, a tradicional relação de amizade com Estados Unidos, bem como uma suposta estratégia de ampliação do poder de negociação do país, foram alguns dos fatores comumente levados em consideração como justificativa para tal postura. Da mesma maneira, diversos trabalhos historiográficos afirmam a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial junto aos Aliados como marco definidor, pois significou a vitória da ala democrática do governo e, principalmente, o início de um lento e progressivo desgaste da ditadura. Pretende-se nesta dissertação discutir como este processo foi interpretado por um específico grupo aglutinado em torno da revista Diretrizes - Política, Economia, Cultura, editada no Rio de Janeiro entre os anos de 1938 e 1944. Sob intensa censura e vigilância exercidas sobre os meios de comunicação da época, os intelectuais e jornalistas responsáveis pelo periódico utilizaram-se de referências ao plano internacional de modo a definir seus posicionamentos políticos e externar discordâncias em relação aos ditames do regime estadonovista. |