Revista Careta: um estudo sobre humor visual no Estado Novo (1937-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Garcia, Sheila do Nascimento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93407
Resumo: Durante o período correspondente ao Estado Novo (1937 a 1945) uma série de aparatos institucionais de controle e repressão - já esboçados desde o início da década de trinta - foram aperfeiçoados, sendo a imprensa um dos principais alvos do novo regime. Ao reconhecer o caráter pedagógico das imagens de humor, bem como suas potencialidades para veiculação de posicionamentos críticos, o discurso oficial chegou a decretar a morte da caricatura política no período, sob a justificativa de identificação plena entre as propostas estatais e os anseios da população. Em meio ao cerco estabelecido à produção humorística brasileira, a revista carioca Careta representou a sobrevivência da verve crítica na imprensa, pois retratava diversas cenas da vida política e social por meio de boa dose de irreverência e criatividade. Discutir as estratégias adotadas pelo semanário para burlar as proibições impostas, assim como compreender quais leituras sobre o período foram engendradas pelas charges - rastreando as principais temáticas abordadas e sua respectiva forma de representação na revista - são as principais questões abordadas na presente dissertação.