A política externa dos Estados Unidos de Barack Obama a Donald Trump (2013/2020) na revista Foreign Affairs: uma análise por meio da Teoria Crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Garcia, Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236385
Resumo: O seguinte trabalho tem como objetivo realizar uma análise comparativa da política externa dos Estados Unidos no sistema internacional e a condição de sua posição dentro de tal sistema como retratado na revista científica Foreign Affairs entre o segundo mandato presidencial de Barack Obama (2013-2016) e o primeiro mandato de Donald Trump (2017-2020) por meio da teoria social crítica de Pierre Bourdieu. A abordagem bourdesiana propõe uma análise do texto como um bem cultural e simbólico que deve ser inserido em seu contexto material e social de produção. De tal maneira, após contextualizar as relações da instituição responsável pela revista, o think tank Council on Foreign Relations, com a academia de relações internacionais, o setor privado multinacional e a burocracia governamental de relações exteriores, são analisados na revista os textos que lidam com a Grand Strategy, conceito usado pela academia norte-americana de relações internacionais para tratar a ação e situação do país em sua integridade no sistema internacional. As avaliações teóricas feitas na Foreign Affairs sobre as mudanças na política internacional do país entre as duas gestões no governo norte-americano são analisadas qualitativamente pelo prisma da teoria bourdesiana, na qual o texto é interpretado e contraposto com o concerto de interesses específicos dos grupos sociais presentes no Council on Foreign Relations, grupos que estabelecem as condições nas quais é realizada a produção da revista.