Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Paula Hypólito [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88731
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Resumo: |
Este estudo tem por objetivo analisar as condições objetivas e subjetivas da dinâmica associativa presente na organização do trabalho dos caminhoneiros no Porto de Santos a partir de um estudo de caso realizado na Associação Comercial de Transportadores Autônomos (ACTA) e no Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas a Granel (SINDGRAN). As entidades pesquisadas surgem em meados da década de 1980 e início dos anos 1990 como produto da resistência dos caminhoneiros diante do crescimento das empresas de transporte no transporte rodoviário e de sua tendência à monopolização da distribuição de cargas. Esse contexto foi compreendido mundialmente no conjunto das mudanças tecnológicas e organizacionais engendradas no processo de trabalho na década de 1970 e da implantação do neoliberalismo, processo que no Brasil tardiamente mesclou formas diferentes, mas não antagônicas do fordismo/taylorismo e toyotismo. Entretanto, dado a particularidade do trabalho do caminhoneiro, condição que remete a inserção desses sujeitos no processo de produção capitalista brasileiro, coube apontar como se manifestou a precarização nesse setor: que tipo de terceirização, como as inovações tecnológicas e organizacionais foram apropriadas e que implicações objetivas e subjetivas impuseram à categoria de trabalhadores em questão. Tal processo, carregado de contradições, impõe avanços e limites nas formas de organização econômica e política dos caminhoneiros, ao mesmo tempo em que é moldado pela pressão que esses sujeitos exercem. Assim, buscamos apontar como breves indicações as manifestações da questão da classe e da consciência de classe nessa categoria. |