Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Sandra Fogaça Rosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98449
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Resumo: |
As transformações pelas quais tem passado o campo da saúde pública no Brasil têm trazido reflexos na organização do trabalho. Nessa perspectiva, o Programa Saúde da Família (PSF), enquanto uma das medidas para tornar realidade as mudanças preconizadas desde a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS), constituiu-se como cenário da pesquisa. O objetivo da pesquisa foi identificar a relação entre o sofrimento psíquico do trabalhador e a organização do trabalho em uma equipe do PSF. A fundamentação teórica possibilitou o entendimento do sofrimento psíquico numa organização do trabalho permeada pela lógica capitalista, representada pelo materialismo histórico. Além disso, destacou-se o caráter subjetivo do elemento sofrimento psíquico, frente a organização do trabalho, valendo-se da Psicodinâmica do Trabalho, da Psicologia Social e da Saúde Coletiva. A observação participante e entrevista não-estruturada foram utilizadas para o levantamento dos dados, numa abordagem de pesquisa qualitativa. As entrevistas foram gravadas e transcritas. A população constituiu-se de todos os componentes de uma equipe da Unidade Saúde da Família (USF) de um município de médio porte do interior do estado de São Paulo, totalizando quinze trabalhadores. Na análise de conteúdo do material coletado foram identificadas três temáticas gerais: a) implicações de ordem pessoal; b) o cotidiano de trabalho de atenção; e c) a infra-estrutura institucional. Essa análise mostrou implicações entre dificuldades estruturais e funcionais na organização do trabalho e o sofrimento psíquico do trabalhador. Algumas indicações disso aparecem como desânimo, angústia, conflito na equipe, falta de rede de apoio, acúmulo de atividades, absorção dos problemas do usuário para si mesmo, desvalorização profissional, sobrecarga de trabalho e impotência frente à dificuldade de dar conta da demanda... |