A organização do trabalho e o sofrimento psíquico de soldados e sargentos da Polícia Militar do RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Alexandra Estefânia Regner da
Orientador(a): Schabbach, Leticia Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/254450
Resumo: Este estudo é fruto da pesquisa desenvolvida sobre a temática do sofrimento mental de policiais militares com vistas a compreender de que maneira o processo de adoecimento está relacionado com a atividade profissional, atividade que é marcada por risco constante, mesmo fora de serviço, ou seja, quando estão sem a farda. Buscou-se investigar de que maneira a organização do trabalho na Brigada Militar, como é conhecida a polícia militar no Rio Grande do Sul, contribui para a produção do sofrimento mental de soldados e sargentos. Foram utilizados os conceitos de trabalho, organização do trabalho e sofrimento psíquico para investigar como os fatores organizacionais e as características da atividade incidem sobre o desgaste mental dos policiais. O escopo de pesquisa abrangeu um estudo de caso na 1ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), situada na cidade de Porto Alegre, complementado por entrevistas de policiais que atuam em outros locais. Partindo-se de um enfoque qualitativo, a coleta de dados abrangeu: observação, anotações em diário de campo e entrevistas semiestruturadas, com uso de gravador. Por meio da análise de conteúdo do material empírico foi possível compreender que não apenas as condições adversas do trabalho policial influem no processo de adoecimento, como, também, as diversas formas como se dá o contato entre o agente e a população geram angústia e tensão, somadas à falta de espaços de escuta e reflexão sobre o trabalho e o sofrimento mental no âmbito da Brigada Militar.