Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Hellen Carolina Gomes Mesquita da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157276
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta uma discussão sobre os processos de espacialização da luta pela terra do campo à cidade, tendo como principais protagonistas o MST e o MTST. A discussão está alicerçada a partir da análise geográfica das ações dos movimentos socioterritoriais do campo e da cidade na conquista do território, bem como no desenvolvimento de estratégias de luta nos enfrentamentos contrahegemônicos, que contribuíram para o atual cenário das disputas da classe trabalhadora no Brasil. Centramos como ponto de partida as ações do MST na década de 1990 que tiveram como foco a massificação e espacialização da luta pela terra no Brasil. Este processo de massificação se revelou na construção de um conjunto de estratégias de luta que contribuíram para a organização dos trabalhadores não só no campo, como na cidade. O que culminou na criação de um movimento socioterritorial urbano, cuja sua gênese está fortemente ligada as metodologias de ação do MST, porém na cidade. Contudo, as particularidades dos enfrentamentos protagonizados no contexto urbano, levaram a necessidade de desenvolvimento de estratégias de luta específicas às particularidades do desenvolvimento do capitalismo nas cidades. É neste interim que o MTST começa a desenvolver suas próprias práticas de luta, caminhando para a construção de sua autonomia e territorialização. |