Feminismo e currículo: dilemas e possibilidades de uma educação emancipadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vaccari, Isabela Lia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/253234
Resumo: A tese de doutorado em questão aborda a hipótese de que a falta de inclusão de temáticas relacionadas ao gênero e ao feminismo na educação escolar desempenha um papel fundamental na perpetuação do patriarcado e da opressão enfrentada pelas mulheres. Seu objetivo principal é analisar o papel da escola na superação da opressão das mulheres, destacando a importância desse ambiente como um espaço de formação cidadã capaz de preparar jovens críticas(os) e emancipadas(os). O estudo empregou uma abordagem qualitativa, começando com uma extensa revisão bibliográfica e posteriormente conduzindo entrevistas semiestruturadas com quatro professoras e um professor da educação básica. Os resultados da pesquisa revelam que as professoras e o professor reconhecem a ausência de temáticas feministas e de gênero nos currículos escolares, embora notem que esses temas estejam presentes na vivência cotidiana das alunas e dos alunos. Além disso, as entrevistas provocaram reflexões significativas sobre questões de opressão, sugerindo a necessidade de uma abordagem pedagógica mais aberta ao diálogo, reflexão e participação das alunas e dos alunos, a fim de que elas(es) próprias(os) possam reconhecer as formas de opressão que as(os) atingem e, a partir disso, lutar pela emancipação. Conclui-se que, da forma como a escola e o currículo escolar estão atualmente estruturados, estes contribuem minimamente para a efetiva emancipação das(os) jovens. Portanto, a tese defende a necessidade de oficializar as temáticas relacionadas à história das mulheres, à opressão de gênero e ao feminismo no contexto educacional, como um meio de assegurar uma educação genuinamente emancipadora.