Práticas emancipadoras em língua adicional em ambientes educacionais infopobres: multiletramentos em contextos de vulnerabilidade social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Kitagawa, Layse Henriques da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16915
Resumo: Considerando que o ensino de língua inglesa pode fornecer oportunidades promissoras para práticas de multiletramentos (COPE, KALANTZIS, 2000) e interatividade (SILVA, 2002) na perspectiva proposta pela linguística aplicada crítica (PENNYCOOK, 2001), esta dissertação propõe uma problematização (FREIRE, 1982) acerca do tema do feminismo (HOOKS, 2017; ADICHIE, 2015, 2017), com vistas a minorar a falta de informação e utilizar as aulas de língua adicional para promover reflexão e mudança social em algum nível. Além dessa temática, enfatiza-se a democratização do uso de tecnologias e dispositivos móveis no ambiente escolar, caracterizado nesta pesquisa como um contexto infopobre (SILVA, 2002) e de vulnerabilidade social. Esta pesquisa-ação participante (BRANDÃO; STRECK, 2006; KEMMIS; WILKINSON, 2011) tem como objetivos gerais promover letramento a partir de leitura crítica de textos retirados da internet a respeito de feminismo, e, como objetivos específicos, verificar se entre os discentes há familiarização com uso de internet, praticar multiletramentos nas aulas de inglês, perceber quanto os alunos conhecem a respeito de feminismo e mapear as impressões dos discentes a respeito dessa temática. Para tal, foram elaboradas páginas interativas, em que os educandos teceram comentários acerca de trechos de textos fornecidos pela professora, expondo suas opiniões livremente. Os dados foram produzidos a partir de registros em diário online (BARBOSA et al., 2018), entrevista semiestruturada (ROCHA, DAHER, SANT’ANNA, 2004; HITCHCOCK, HUGHES, 1995) e atividades de intervenção (CARDOSO, 2016).