Influência do Diabetes mellitus e da insulinoterapia na osseointegração. Análise por torque reverso em tíbia de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Margonar, Rogério [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96211
Resumo: A indicação da colocação de implantes dentais osseointegrados (IDO) para pacientes com comprometimento sistêmico, como o Diabetes, permanece controversa. O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio do torque reverso, a influência do Diabetes Mellitus e, de seu controle com insulina, sobre a osseointegração ao redor de implantes. Foram utilizados 34 coelhos adultos da raça Nova Zelândia, os quais foram divididos nos seguintes grupos: grupo controle (C), grupo Diabetes (D) e grupo Diabetes controlado (DC). A indução do Diabetes foi realizada por administração endovenosa de Aloxana (115 mg/kg). Os coelhos do grupo DC receberam tratamento com injeção subcutânea de insulina (10 U/ dia) e os demais receberam solução salina (0,9%) pela mesma via. Após 1 semana, realizou-se cirurgia de instalação bilateral de implantes nas tíbias de cada animal. Os níveis glicêmicos foram avaliados periodicamente pelo método enzimático da glicose -oxidase. Após 4, 8 e 12 semanas, os animais foram sacrificados e os implantes removidos, sendo o teste do torque de remoção dos mesmos executado com torquímetro manual. No período de 4 semanas, não houve diferenças estatisticamente significativas (p=0.2) entre os grupos quanto ao valor do torque de remoção dos implantes. Porém, o grupo C apresentou valores estatisticamente superiores em relação aos grupos D e DC nos períodos de 8 (p=0.0001 e p=0.0053, respectivamente) e 12 semanas (p=0.0002 e p=0.001, respectivamente). Os grupos D e DC não apresentaram diferenças entre si em nenhum dos períodos avaliados. Assim, pode-se concluir que o Diabettes Mellitus influenciou negativamente a osseointegração de implantes colocados em tíbias de coelhos e a insulinoterapia não alterou este efeito.