Análise in vitro da liberdade rotacional em conexões de implantes hard com torques de instalação elevados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: De David, Joanna Bortolotto
Orientador(a): Coelho, Túlio Marcos Kalife, Isaurralde, Elizeu
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2056
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar se o hexágono externo de implantes Ti G4 hard Master Grip Conexão® (Arujá, São Paulo, Brasil), sofreriam, após aplicação de torques elevados, aumento da distância entre os lados e dos ângulos de liberdade rotacional (LR). Seis grupos com N=10 foram formados: Gp1 (40 Ncm); Gp2 (60 Ncm); Gp3 (70 Ncm); Gp4 (80 Ncm); Gp5 (90 Ncm); Gp6 (100 Ncm). Os implantes foram inseridos em uma placa de alumínio previamente perfura por uma broca CNC, e o aferidor digital do tipo célula– Mackena Ind. E Com Ltda®, foi utilizado para aplicação os torques. Para medição dos lados dos 60 corpos de prova (implantes/pilares ceraone), antes e após tais aplicações, foi utilizada uma tridimensional ótica multisensor CMMs – Easy Scope 3D - Werth®, com aumento de 200x. Assim, a imagem digital dos hexágonos foi gerada automaticamente. O software CAD-3D Solidwork® - Dassault Systemes S.A, sobrepôs as imagens de cada amostra de implante e seu respectivo pilar para calcular a liberdade rotacional. As medidas lineares mantiveram-se estatisticamente iguais entre os grupos antes e após a aplicação dos torques. A média e o desvio padrão da LR para cada grupo antes e após a aplicação dos torques foi respectivamente: Gp1 (1,731º ± 0,238º e 1,748º ± 0,186º) ; Gp2 (1,653º ± 0,278º e 1,677º ± 0,296º) ; Gp3 (1,653º ± 0,207º e 1,699º ± 0,236º); Gp4 (1,495º ± 0,106º e 1,587º ± 0,247º); Gp5 (1,590º ± 0,214º e 1,683º ± 0,257º); Gp6 (1,652º ± 0,211º e 1,552º ± 0,261º), estando todas abaixo dos 2º, o padrão considerado desejável. Apesar da média para o Gp6 ter demonstrado decréscimo após torque, estatisticamente para ambos os testes, Oneway Anova e o teste T-pareado, não houve nenhum resultado em que P<0,05, sendo os grupos e os pares comparados inicialmente e após os torques considerados semelhantes em todos os níveis de torque. Concluímos que a busca por uma estabilidade primária através de um torque máximo de 100 Ncm não causa aumento da liberdade rotacional do conjunto pilar implante quando ligas em titânio grau 4 hard são empregadas na sua confecção.