Osseointegração de implantes porosos de titânio submetidos ao tratamento biomimético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Leite, Daniel de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95857
Resumo: Atualmente, as pesquisas em Implantodontia enfatizam modificações na superfície dos implantes, visando melhorar a osseointegração. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da porosidade, bem como do tratamento biomimético (TB), na osteogênese in vivo em implantes de titânio. Foram confeccionados, por meio da metalurgia do pó, implantes de titânio puro grau 2, que foram divididos em seis grupos: a) G1: denso; b) G2: 40% de porosidade; c) G3: 50% de porosidade; d) G4: G1 + TB; e) G5: G2 + TB; f) G6: G3 + TB. Inicialmente, as amostras foram caracterizadas por análise metalográfica e por espectroscopia por energia dispersiva (EDS). Em seguida, os implantes foram inseridos nas tíbias de dezesseis coelhos da raça Nova Zelândia, para avaliar a reparação óssea peri-implantar, por meio de análise histológica e histomorfométrica. Como padronização, os implantes G1, G2 e G3 foram inseridos na tíbia direita e G4, G5 e G6 na esquerda. Quatro coelhos, selecionados aleatoriamente, foram submetidos à eutanásia, 01, 02, 04 e 08 semanas após a cirurgia. Os dados da análise metalográfica foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e a análise histomorfométrica foi avaliada pelos testes ANOVA e Tukey. Os resultados da metalografia confirmaram porosidade de 40 e 50%, e revelaram poros com tamanho médio de 370 μm e interconexão entre os mesmos. Na análise por EDS foi observada a presença de íons Ca e P, caracterizando o sucesso do TB. Na análise histológica observou-se neoformação óssea, inclusive para o interior dos poros, independente do tipo de implante ou do tempo. Na análise histomorfométrica, verificou-se maior neoformação óssea em G5 e G6, e menor em G1, sendo que ambas as condições mostraram diferença estaticamente significante em relação aos demais grupos. Concluiu-se que o TB associado à porosidade exerce influência positiva na neoformação óssea.