Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marcello, Manuela Graton [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143884
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Resumo: |
Publicada em 1865 e considerada obra nonsense, Alice’s Adventures in Wonderland é o livro mais conhecido de Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson). Escrito e publicado no período vitoriano, Alice apresenta um cenário repleto de fantasia onde a protagonista vive suas aventuras, que são vistas por muitos leitores como algo meramente fantasioso e desprovido de lógica. A partir de leituras relacionadas à sociedade vitoriana e ao discurso histórico, percebe-se que os acontecimentos e experiências experimentados pela garota são permeados por traços irônicos relativos à sociedade em que Alice vivia. A presente dissertação propõe, com base no estudo da narrativa histórica realizado por Hayden White, particularmente a questão do tropo da ironia, o entendimento de como o discurso no Alice é relacionado a implicações da ideologia da época. No âmbito da História da época e das técnicas discursivas utilizadas pelo autor o presente trabalho resgata alguns dos aspectos históricos ironizados por Carroll, utilizando não somente os estudos relacionados à linguagem e aos modos de elaboração de enredo de Hayden White (1994, 1995), mas também a história dos princípios educacionais da Inglaterra vitoriana, de Morais (2004). |