De homens e caranguejos ao caranguejos com cérebro: a região cultural do movimento Manguebit e o Recife contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Picchi, Bruno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95563
Resumo: A influência da cena cultural conhecida como movimento Manguebit na cultura popular nordestina é o objeto de estudo da pesquisa, sendo através das metodologias de investigação em Geografia, especificamente as abordagens regional e cultural, o subsídio científico para a construção do conceito de região cultural própria do movimento. Destacam-se características espaciais referentes à cultura, cidade, e ao regionalismo nordestino frente o mundo global. Além de letras musicais, a perspectiva metodológica em geografia regional foi construída conjuntamente com a cultural, destacando-se os conceitos de regionalismo nordestino de Castro (1992), heterotopia epistemológica de Duncan (2000), sendo a convergência final objetivada pelos apontamentos de Corrêa (2008) acerca a emergência de novas regiões culturais no Brasil. Presumindo a Região Metropolitana do Recife (RMR) enquanto a região cultural do movimento Manguebit na década de 1990, foi tendo Pernambuco nos pés e a mente na imensidão, como cantou Chico Science, que Recife foi projetado enquanto a urbe de uma das mais inovadoras cenas culturais mundiais do final do século XX