Terapia ocupacional modulando a dor em pacientes oncológicos sob cuidados paliativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Takeda, Natasha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88107
Resumo: Estudos têm relacionado o uso de atividades terapêuticas como uma técnica nãofarmacológica efetiva para o controle da dor oncológica e de outros sintomas decorrentes da doença, contribuindo de maneira significativa na melhora da qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados de um programa de terapia ocupacional aplicado a pacientes oncológicos sob cuidados paliativos, no que se refere à modulação da dor, qualidade de vida e sintomas emocionais. Após a aprovação do comitê de ética e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram incluídos 59 pacientes portadores de neoplasia avançada, em cuidados paliativos e que apresentavam dor E.V.A 5 cm (Escala Visual Analógica). Foram avaliados: dor (E.V.A, questionário de McGill e consumo de opióides), qualidade de vida (questionário SF-12) e sintomas de ansiedade e depressão (questionário HADS). Os pacientes foram aleatoriamente distribuídos, por sorteio de envelopes, em dois grupos e acompanhados diariamente por 10 dias consecutivos. O grupo intervenção realizou 30 minutos de atividades terapêuticas associado a orientações quanto ao desempenho das atividades de vida diária. O grupo controle recebeu somente orientações quanto atividades de vida diária. Os grupos foram demograficamente e clinicamente semelhantes em relação: sexo, cor, religião, escolaridade, estado civil, presença de cuidador, qualidade da dor, localização da dor e topografia do câncer. O grupo intervenção apresentou redução da dor (E.V.A e questionário de McGill) durante os dez dias de estudo. O grupo controle não apresentou diminuição satisfatória da dor. A média do consumo de morfina foi semelhante quando comparado os grupos (p>0,05). Entretanto, analisando cada grupo separadamente, no grupo controle observou-se maior consumo de morfina quando comparado ao grupo que realizou atividades...