Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bortolieiro, Raquel Verceze |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-07012016-092641/
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Resumo: |
Introdução: A dor crônica pélvica É uma das doenças mais frequentes entre mulheres na idade reprodutiva, e como a maioria delas, tem impacto direto na vida conjugal, social e profissional da mulher. O impacto da dor no desempenho ocupacional das mulheres afeta diretamente a atividade econômica domiciliar, visto que, atualmente, a mulher representa uma parte considerável da renda familiar. A terapia ocupacional pelo Modelo Canadense de Desempenho Ocupacional as dimensões holísticas do individuo nas 3 áreas de desempenho ocupacional: autocuidado, produtividade e lazer; e do ponto de vista do estudo da dor, os procedimentos da terapia ocupacional incluem a avaliação da multiplicidade de fatores físicos, psicossociais e ambientais agravados pela dor, nos diversos contextos de desempenho do indivíduo. Objetivo: Caracterizar o desempenho ocupacional de mulheres portadoras de DPC atendidas em um serviço terciário e verificar a associação entre as limitações ocupacionais com a presença de dor pélvica crônica, o grau de cinesiofobia e os sintomas psicológicos. Casuística e Métodos: Estudo transversal qualitativo descritivo. Foram coletadas 150 mulheres, sendo 75 mulheres com DPC (grupo: dor) e 75 mulheres saudáveis (grupo: saudáveis), todas as participantes receberam o termo de consentimento livre e esclarecido. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado sobre proporções com margem de erro relativo em populações infinitas através da seguinte expressão: n=(z2 · q)/(2 p). As avaliações e escalas utilizadas foram: Visual analogue scale VAS (Escala visual analógica),Escala de faces, Questionários de saúde do paciente: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-reportQuestionnaire), Escala Tampa de Cinesiofobia, Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Os dados obtidos foram registrados em formulário próprio. Foi avaliada a distribuição normal das variáveis através do teste de DAgostino e Pearson. Para verificar a associação entre grupos e variáveis qualitativas nós utilizamos o teste exato de Fisher, ou o Qui-quadrado quando mais pertinente. Resultado: Mulheres com DPC estão inseridas em menor número no mercado de trabalho em relação a mulheres saudáveis, e apresentam mais alterações no sono e histórico de cirurgia abdominal, além de terem pontuações acima da média nos testes PHQ-4, SRQ e Tampa, o tempo de dor (M) foi de 108 meses e o VAS (M) 74. As mulheres com DPC se preocupam menos com o autocuidado, nas 3 subcategorias de autocuidado as mulheres com DPC ressaltam menos importância. Na categoria produtividade o nível de 8 importância é homogêneo, mas apesar de mulheres com DPC estarem em menor número no mercado de trabalho, na subcategoria trabalho ambos os grupos apresentam preocupações em suas atividades de trabalho, em relação à tarefas domésticas mulheres com DPC se preocupam mais do que mulheres com saudáveis, e o inverso ocorre em deveres. Na ultima categoria analisada ambos os grupos revelam o lazer e suas 3 subcategorias importantes de forma homogenia. O desempenho e satisfação de mulheres com DPC é menos do que a média do grupo de mulheres Saudáveis. Conclusão: O desempenho e a satisfação de mulheres com DPC são prejudicados devido, principalmente, a DPC. Alterações no sono e cirurgia abdominais anteriores, podem estar relacionadas diretamente com DPC. Essas mulheres apresentam um comportamento como a perda de identidade, isolamento social, coping e dor social. O questionário TAMPA sugere que mulheres com DPC apresentam medo ao realizar suas atividades. Nosso trabalho tenta preencher uma lacuna na literatura sobre o desempenho ocupacional em mulheres portadoras de dor pélvica crônica, pois pouco se sabe sobre a doença e o quanto interfere no desempenho ocupacional dessas mulheres. |