Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cesário, Roberta Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217320
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Resumo: |
O câncer de ovário (CO) é a segunda malignidade mais letal do sistema genital feminino e apresenta uma expectativa de sobrevida menor que 50% após o quinto ano do diagnóstico. Dependendo do subtipo, o CO está associado com maior risco de desenvolvimento de quimioresistência e prognóstico ruim. A melatonina (Mel) é um neurohormônio secretado pela glândula pineal na fase de escuro e tem mostrado propriedades antitumorais em ensaios in vitro e in vivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da terapia com melatonina, em diferentes doses, sobre o proteoma das células de carcinoma ovariano humano (linhagem SKOV-3). O estudo foi composto pelos seguintes grupos experimentais; 1) Grupo Controle: células SKOV-3 tratadas com veículo; 2) Grupo Mel 0.8 mM: células SKOV-3 tratadas com melatonina na concentração de 0.8 mM por 48h; 3) Grupo Mel 1.6 mM: células SKOV-3 tratadas com melatonina na concentração de 1.6 mM por 48h; 4) Grupo Mel 2.4 mM: células SKOV-3 tratadas com melatonina na concentração de 2.4 mM por 48h. Após 48h de tratamento com melatonina, foi realizada a extração e a quantificação das proteínas. O perfil proteômico foi analisado e identificou-se 636 proteínas totais no grupo controle. A partir desses dados, foram selecionadas proteínas diferencialmente reguladas para cada grupo, comparando as expressões das proteínas do grupo controle usando p<0,05 e fold change de +1.5 ou -1.5 para determinar as proteínas que foram reguladas de maneira positiva e negativa, respectivamente. Proteínas relacionadas com o sistema imune e o metabolismo do ácido tricarboxílico foram reguladas positivamente nos três grupos expostos a melatonina. Especificamente, a dose de 2.4 mM promoveu alterações importantes, regulando genes envolvidos na síntese de proteínas. Também identificamos 28 genes potenciais compartilhados entre o tecido normal e o tecido tumoral ovariano considerando todos os grupos experimentais, onde a melatonina mostrou alterações na predição de genes codificadores de proteínas ribossomais. Concluímos que a melatonina modula o proteoma das células SKOV-3, principalmente regulando proteínas envolvidas com o sistema imune e metabolismo mitocondrial. Além disso, o tratamento com a dose de 2.4 mM de melatonina promoveu maiores alterações na rede proteica, revelando uma estratégia terapêutica eficaz no combate ao CO. |