Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mazaro Junior, Renaldo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215490
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Resumo: |
Com o fim da Guerra Fria, uma nova geometria política passou a ser desenhada entre as potências mundiais. O período de paz e prosperidade que teve início em 1991 com a dissolução da URSS - e terminou com os ataques ao centro financeiro dos EUA, em 11 de setembro de 2001 -, é interpretado como uma segunda Belle Époque e antecedeu a era das guerras globais. Radicalmente diferente em suas táticas e estratégias, as guerras globais, quando comparadas às guerras anteriores, são mobilizadas em razão de diversos dispositivos de desumanização e demonização do outro. A construção do inimigo nas guerras globais é a principal estratégia para a efetivação dos atuais conflitos e das crises na contemporaneidade, pela qual os senhores da guerra convencem, legitimam e realizam seus novos campos de batalha e, também, seus teatros de guerra. Neste sentido, o papel das mídias e, em especial, da imprensa e dos jornais é respaldar e alimentar a população para a realização dos objetivos beligerantes e dos interesses políticos e econômicos das potências mundiais. As guerras globais transformaram a linguagem [portanto, a força das palavras] numa arma de ataque e defesa, proporcionando de maneira exponencial a própria dinâmica da nova ordem social e o retorno permanente dos conflitos armados. |