Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Daniela Aparecida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/192753
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Resumo: |
A espécie Vernonia polyanthes (Spreng.) Less., Asteraceae, popularmente conhecida como assa-peixe, assa-peixe-branco, mata-pasto,é nativa do Brasil com ampla distribuição (regiões sul e sudeste e centro-oeste) comum em área de Cerrado em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás, e na orla Atlântica. Há poucas informações na literatura, sobre técnicas de cultivo para essa espécie. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar adubação orgânica, níveis de calagem, época de colheita e densidade de plantio na produtividade e produção de compostos bioativos de assa-peixe. Os experimentos foram realizados na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu - SP. O trabalho foi dividido em dois capítulos, onde no capítulo 1 foi abordada a adubação com esterco de curral curtido e níveis de calagem na produtividade e a influência na produção de óleo essencial. As variáveis analisadas foram massa seca de raízes, massa seca das folhas, altura das plantas comprimento da maior raiz, volume da raiz, diâmetro do caule e número de folhas. Houve efeito significativo da adubação no volume da raiz e na massa seca da raiz. Plantas que não receberam adubo apresentaram maior valor para essas características. O maior teor de óleo essencial foi para a dose de 9 kg m-2 de adubo. Na avaliação dos compostos químicos, foram identificadas 13 substâncias no óleo essencial e o germacreno D foi o composto majoritário, que se destacou tanto para adubação quanto para calagem. Os taninos solúveis e cumarina não apresentaram diferenças significativas tanto para calagem quanto para adubação. A atividade antioxidante para adubação foi alcançada com a dose de 12 kg m-2 e para calagem com os V% de 75 e 90. Nos diferentes níveis de calagem no solo, houve efeito significativo para número de folhas, massa seca de folhas e volume de raízes, sendo os valores de V% de 75 e 90 os que obtiveram melhores respostas. O maior teor de óleo foi para o V% de 29. No capítulo 2 foram abordadas quatro épocas de colheita e sua influência na produção de metabólitos secundários. Aos 180, 240, 300 e 360 dias após o plantio. As características avaliadas foram altura de plantas, diâmetro e massa seca de folhas. De acordo com as avaliações citadas, a melhor época para colheita foi em torno dos 300 dias após o plantio, melhor época para colheita de folhas de onde foram extraídos o óleo essencial, taninos e cumarina, além da determinação da atividade antioxidante. Não houve diferença significativa para o teor de óleo essencial e para cumarina, taninos e atividade antioxidante. A composição foi à mesma da adubação e calagem com composto majoritário germacreno D. Para o experimento de espaçamento, foram avaliados quatro espaçamentos: 1mx0, 5m; 1mx1m; 1mx1, 5m e 1mx2m e o teor de óleo essencial, taninos e cumarinas além da atividade antioxidante. As características biométricas avaliadas (altura de plantas, diâmetro do caule e massa seca) não apresentaram diferenças estatísticas. O espaçamento que apresentou melhor resultado foi 1mx2m tanto para as características biométricas, quanto para taninos. O perfil do óleo não se alterou e não houve diferenças estatísticas para teor de cumarina e atividade antioxidante. |