Propagação vegetativa de assa-peixe (vernonia polyanthes (spreng.) Less.): estaquia caulinar e miniestaquia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Lucas Ferenzini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/154463
Resumo: O assa-peixe (Vernonia polyanthes (Spreng.) Less.) é uma planta medicinal popularmente utilizada para tratamento de afecções do aparelho respiratório, problemas renais, diurética, dentre outras. Poucas informações sobre sua propagação são encontradas na literatura, suas sementes apresentam baixo percentual de germinação e a propagação vegetativa se mostrou pouco produtiva e inviável. Com isso o presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade da propagação vegetativa através das técnicas de estaquia e miniestaquia. Os experimentos foram realizados na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu - SP. O capítulo 1 foi dividido em dois experimentos. O experimento I verificou a influência de diferentes épocas (outono, inverno, primavera e verão) de retirada do ramo no enraizamento de estacas caulinares herbáceas da espécie. No experimento II foram realizado quatro experimentos independentes e simultâneos, sendo testados dois reguladores vegetais sintéticos (IBA e NAA) em duas formas (talco e líquido), um regulador vegetal natural (extrato do bulbo de tiririca) e um preparado homeopático (Arnica montana) em dois tipos de estacas (herbácea com folha e lenhosa sem folha). Os ramos coletados no outono obtiveram melhores resultados, apresentando taxa de enraizamento de 67,5%, o inverno obteve o pior resultado com a mortalidade de todo o estande, primavera e verão tiveram baixas taxas de sobrevivência e enraizamento, atingindo 8 e 4%, respectivamente. No experimento II a taxa de sobrevivência e enraizamento foi extremamente baixa, com isso impossibilitou a realização das análises estatísticas. O capítulo 2 também foi dividido em dois experimentos. O experimento I verificou quatro espaçamentos de plantio de minicepas de assa-peixe (0,10 x 0,10 m; 0,15 x 0,15 m; 0,20 x 0,20 m e 0,25 x 0,25 m), onde o maior espaçamento obteve as melhores médias nas características avaliadas, com destaque para a maior produção de miniestacas. O experimento II avaliou a influência de duas fontes de adubação (sintética e orgânica) em duas concentrações (50 e 100%). A fertirrigação orgânica 50% apresentou a maior porcentagem de miniestacas enraizadas. Níveis elevados de condutividade elétrica afetou o desenvolvimento das minicepas, as produções e o desenvolvimento das miniestacas, sendo o tratamento com fertirrigação sintética 100% o mais prejudicial.