Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Marques, Diego Alves [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151176
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Resumo: |
À luz das chamadas teorias da performance, realizamos uma leitura crítica das considerações feitas pelo filósofo francês Michel de Certeau, acerca do ato de andar pelas cidades. Nesse sentido, propomos que as caminhadas pelas cidades podem ser lidas como Performances Corporais Cotidianas Urbanas, isto pois, aparentemente consistem em repetições estilizadas do ato de andar pelas cidades que promovem determinadas estilizações do corpo cotidiano urbano. Assim sendo, inferimos que tais performances corporais cotidianas urbanas acionam uma série de automatismos motores, perceptivos e cognitivos no e pelo corpo cotidiano urbano, ao implementarem um determinado regime perceptivocognitivo que temos nomeado como Anestética Corporal Urbana. Por fim, acreditamos que o reconhecimento da anestética corporal urbana torna-se primordial para a desobediência às performances corporais cotidianas urbanas, tal qual certos artistas da performance têm feito desde a passagem do século XIX para o Século XX até esse início de século XXI. Para tanto, tais performadores têm experimentado a emergência do que temos entendido como Corpo Urbano Errático no e pelo exercício do ato de andar pelas cidades como prática artística, a exemplo daquilo que tem sido denominado como Errância Urbana. |