Convergências em A Máquina do Mundo Repensada: poesia e sincronia em Haroldo de Campos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Toneto, Diana Junkes Martha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102402
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o poema A Máquina do Mundo Repensada de Haroldo de Campos, sob a perspectiva da abordagem sincrônica da literatura. O poema em questão é um espaço dialógico por excelência. Nele, história e utopia, ciência e religião apresentam-se inexoravelmente ligadas pela linguagem (em ação) do poema-palimpsesto: máquina cuja engrenagem procura instituir convergências entre as diversas áreas do conhecimento, rompendo fronteiras por meio da articulação entre o pensamento poético e outras formas de pensamento. A tese está dividida em três partes. Na primeira parte, são feitos comentários sobre a tópica da máquina do mundo e seu caráter alegórico. Em seguida, apresenta-se uma leitura analítica do poema. Esta parte está dividida em três capítulos, cada um correspondendo à análise de um dos três cantos do poema, os quais revelam, segundo a perspectiva de leitura aqui adotada, o caminho do poeta que repensa o mundo, a partir do ritual poéticoantropofágico que realiza com as obras de outros “pensadores do mundo”. Na última parte, apresenta-se uma discussão teórica sobre poesia e pensamento, em que são retomados aspectos mencionados ao longo da leitura do poema, vinculando-os ao estado das artes da poesia haroldiana.