Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Scudeller, Gustavo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99108
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho é compreender as relações entre ciência e poesia na obra de Haroldo de Campos (1929-2003), tendo como ponto de partida a leitura do poema A máquina do mundo repensada (2000). Nossa hipótese é que, ao problematizar as concepções de mundo elaboradas pela tradição poética ligada às representações da alegoria da “máquina do mundo” e pela física dos últimos séculos, o poeta procura compor uma visão de presente que coloca o desprestígio das pretensões totalizadoras do saber como uma das principais características da contemporaneidade. Para analisar essa hipótese, dividimos o trabalho em três partes, que correspondem a questões suscitadas por cada um dos três cantos em que se divide o poema. Nelas, abordamos, respectivamente, as relações do poema com a tradição poética da “máquina do mundo”, suas relações com a história da ciência moderna e, finalmente, a maneira como o poema problematiza as relações da poesia com a imaginação, ao compor a sua visão de modernidade. Nossa conclusão é que, ao abordar as visões de mundo elaboradas pela poesia e pela ciência tradicionais, A máquina do mundo repensada encontra na figura da contradição uma forma de encenar as decepções do saber, em sua busca repetida por respostas definitivas sobre a existência. Com isso, o poema procura apontar a incerteza e a dúvida como aspectos constitutivos da maneira de a poesia contemporânea pensar a sua relação com o presente. |