Potencial hormético de herbicidas com diferentes mecanismos de ação em Urochloa decumbens e Eucalyptus urograndis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Diego Munhoz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251039
Resumo: Quando um organismo é exposto diretamente a um agente de estresse e verifica-se o comportamento bifásico da curva dose-resposta pode haver estímulo ou inibição em diferentes doses. O efeito bifásico da curva ocorre em doses muito elevadas, causando um efeito tóxico, ou em doses baixas, que contribuem com efeitos benéficos, essa caracterização é conhecida como hormesis. Estudos e pesquisas contribuem para entender e explicar esses efeitos. Para ampliar o conhecimento sobre o tema em questão, o objetivo do trabalho é avaliar a ocorrência de hormesis em plantas, causadas por herbicidas que atuam em diferentes mecanismos de ação. Mudas de Eucalyptus urograndis clone I144 e Urochloa decumbens foram transplantadas em unidades experimentais de 1,7 litros. Os tratamentos foram dispostos em delineamento de blocos casualisados com seis repetições. Os herbicidas testados foram glyphosate; 2,4-D; flumioxazin; isoxaflutole e glufosinate para ambas as espécies. As doses utilizadas tem como referencial a dose de bula do herbicida, identificada como “x”, desta maneira as plantas foram submetidas a dez doses de cada herbicida: 4x; 2x; x; x/2; x/4; x/8; x/16; x/32; x/64; x/128 e 0 (tratamento controle sem aplicação). As avaliações foram realizadas por meio de variáveis morfológicas: biomassa seca, altura, diâmetro e número de perfilhos , além da avaliação de fitotoxidade, variáveis fisiológicas, variáveis fotossintéticas e consumo de água, além de taxa de assimilação líquida de CO2; Transpiração foliar; Concentração interna de CO2. Com base nas três variáveis citadas acima foram determinados, também, os valores de eficiência instantânea de carboxilação. As duas espécies testadas respoderam de maneiras diferentes, não obtendo respostas homogêneas para todas as variáveis. Para a espécie E. urograndis clone I144 os herbicidas que apresentaram efeitos de estímulos ao final do experimento (28 dias após a aplicação) foram: 2,4-D em biomassa seca; flumioxazin em biomassa seca com fitointoxicação moderada, isoxaflutole nas análises fisiológicas e os demais herbicidas glufosinate, glyphosate não apresentaram estímulos nas subdoses testadas. A U. decumbens apresentou efeitos horméticos nos seguintes herbicidas e nas seguintes variáveis: glyphosate em altura e número de perfilhos, isoxaflutole nas variáveis fisiológicas e glufosinate com estímulo em altura e na biomassa seca, os demais não apresentaram resultados e ajuste de modelo para hormesis.