Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Macedo, Gabrielle de Castro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154206
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Resumo: |
O emprego de substâncias tóxicas as plantas, como o glyphosate, em doses muito menores que as recomendadas comercialmente pode ocasionar alterações em varáveis como crescimento, acúmulo de biomassa, altura, conteúdo de proteína e resistência a doenças. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram realizar estudos para uma melhor compreensão das alterações bioquímicas, fisiológicas e fenológicas do arroz causadas por subdoses de glyphosate. O experimento 1 foi realizado à campo, na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas, FCA/UNESP, Botucatu/SP, nos anos agrícolas de 2015/2016 e 2016/2017. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, arranjado em esquema fatorial 2x7, sendo o primeiro fator época de aplicação do glyphosate (V3 ou R1) e, o segundo, as doses do herbicida (0; 7,5; 15; 30; 60; 120 e 240 g e.a. ha-1), com quatro repetições. Foram avaliados a produtividade, o comprimento de panículas, número de perfilhos por m², peso de 1000 grãos, número de grãos por panícula, a fertilidade de espiguetas e o número de dias entre a aplicação e o início de cada fase fenológica. Os experimentos 2 e 3 foram realizados em casa de vegetação, no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM), pertecentente à Faculdade de Ciências Agronômicas, FCA/UNESP, Botucatu/SP. O experimento 2 seguiu delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (7x3) com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos por sete doses do herbicida glyphosate (0; 7,5; 15; 30; 60; 120 e 240 g e.a. ha-1) aplicados no estádio V3, e 3 períodos de chuva após a aplicação (12, 24 horas e ausência). Foram avaliados o perfilhamento e o acúmulo de massa das plantas. O experimento 3 foi arranjado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (7x3) com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dez doses do herbicida glyphosate (0; 1,5; 3; 6; 12; 24; 36; 72; 180 e 360 g e.a. ha-1), aplicadas quando as plantas se encontravam em estádio V4, e três regimes de fornecimento de água (fornecimento contínuo, RH1 e RH2). Foram avaliados o consumo de água diário, o perfilhamento e o acúmulo de massa das plantas. A aplicação de subdoses de glyphosate em condições de campo não influenciou a produtividade e os componentes de produtividade das plantas de arroz até a dose de 60 g e.a. ha-1 de glyphosate quando a aplicação ocorreu em V3, e até 30 g e.a. ha-1 de glyphosate quando a aplicação ocorreu em R1. A partir destas doses, houve severo efeito de intoxicação da cultura. Observou-se que os diferentes períodos de chuva após a aplicação de subdoses de glyphosate não interferiram na resposta das plantas de arroz aos tratamentos. Não foi observado efeito hormético para acúmulo de biomassa e consumo de água em casa de vegetação. A aplicação de doses entre 30 e 240 g e.a. ha-1 de glyphosate proporcionou incremento do perfilhamento das plantas de arroz em todos os estudos realizados, sendo a dose que causou incremento dependente das condições de condução do estudo. |