Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, César Palma dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115631
|
Resumo: |
Os estudos sobre a literatura de viagem desenvolveram-se a partir da década de 1980 paralelamente ao desenvolvimento dos estudos pós-coloniais. Antes desse período era vista como um subgênero ou um gênero menor relacionado com a autobiografia. Em parte, isso ocorreu pela dificuldade de se formular uma definição que auxiliasse em sua classificação dentro dos padrões tradicionais, mas também porque a literatura de viagem comporta textos de diversas formas (diários, relatórios, cartas,etc.) produzidos por viajantes de diferentes origens, homens e mulheres. No caso das mulheres, esses textos são em número menor porque, devido a questões históricas e culturais, a viagem feminina era mais difícil. Alguns teóricos apresentados nesta tese defendem a ideia de que muitos livros de viagem são o resultado de um processo de seleção e de uma elaboração narrativa no qual o viajante cria sua própria versão da realidade ficando no limite entre a veracidade e a ficção. Baseando-nos nessa premissa, esta tese analisa como se dá esse processo na obra Nostra Signora del Mar Dolce (Missioni e Paesaggi di Amazzonia) da escritora e jornalista italiana Gemma Ferruggia (1867-1930), publicado em 1902, relato de uma viagem ao Pará e ao Amazonas realizada em 1898 em companhia do marido, Alberto Manzi. Nosso objetivo é identificar as estratégias da autora para (re)criar sua experiência de viagem através da escrita considerando alguns elementos, tais como sua experiência como ficcionista, as leituras de outros viajantes e de obras brasileiras e a questão do gênero |