Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Tavela, Lysllaynne Pryscylla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215196
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Resumo: |
A produção poética de Carlos Drummond de Andrade tem início na década de 20 e se estende até as últimas décadas do século XX, estando nela presente a diversificação temática e formal. Embora o poeta seja amplamente conhecido por sua poesia de viés social, por seu gauchismo, e por tematizar o “mundo caduco”, também dedicara expressivo número de poemas ao amor, temática tão presente na literatura universal. O conjunto da obra do poeta permite reconhecer que o amor drummondiano apresenta diversas faces. Em uma delas, o amor está sujeito aos desajustes mundanos, às imperfeições, aos desencontros e desencantos impostos pela existência em um mundo desigual e injusto. Em outra face, o amor supera os problemas contingenciais e aparece como sentimento capaz de se revelar autossuficiente ao superar, momentaneamente, as agruras do mundo. Essa é uma face do amor não predominante nas obras de Drummond, mas que contrasta com o amor da desilusão, sentimento-mercadoria cantado por eus poéticos inquietos e críticos em relação ao “mundo caduco”. Nesta pesquisa, serão analisados poemas que apresentam o amor como sentimento de superação, de encanto, não que o mundo desajustado ou que o eu-gauche tenha deixado de existir, eles continuam presentes, mas o amor é capaz de superá-los por um átimo, aquele em que a voz poética apreende a face positiva de amar. Alguns poemas das últimas quatro obras apresentam tais marcas. Foram selecionados poemas de Corpo; Amar se aprende amando; O amor natural e Farewell. Neles, o amor conduz os amantes à sensação de felicidade perene, ou o próprio amor se dissocia dos homens e revela sua superioridade. São poemas em que a representação amorosa dialoga com o amor petrarquiano, ou camoniano, promovendo algumas equivalências entre amor, poesia e fazer poético. |