Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Antonio, Guilherme Henrique Gooda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255678
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Resumo: |
Através de uma investigação minuciosa de quatro filmes de cineastas chinês, taiwaneses e de Hong Kong, nomeadamente História de Taipei (1985), Rebeldes do Deus Neon (1992), Amores Expressos (1994) e Plataforma (2000), a pesquisa argumenta que os espaços presentes nessas obras além de capturar às rápidas transformações que ocorreram na China durante o final do século XIX, servem como elemento narrativo que compõe uma poética do cinema característico do período. Os filmes historicizam o momento visualizando os vários modos de circulação na China contemporânea, incluindo o movimento dos corpos, a circulação abstrata do valor e os movimentos do desejo. Sugerimos que através dos espaços urbanos, a historicização proposta por esse cinema não apenas capture a transformação histórica, mas também use essas transformações como um impulso para a invenção cinematográfica. Nota-se em cada uma das obras avaliadas um envolvimento com uma ampla variedade de outras formas estéticas que impactam sobre a forma como os filmes são concebidos e estruturados, mais significativamente na arquitetura, no processo de urbanização e na ocupação dos espaços. O resultado das análises é capaz de revelar o presente como uma realidade complexa, resultado de uma interação de forças políticas e estéticas historicamente carregadas, desenvolvendo uma abordagem para o relacionamento entre os espaços urbanos, a estética, a cultura e política chinesa e aprofundar a compreensão dos filmes como obras de arte |