Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Ana Paula Trindade de |
Orientador(a): |
Arapiraca, Mary de Andrade |
Banca de defesa: |
Serafim, José Francisco,
Santos, Amaranta Emília César dos,
Souza, Elizeu Clementino de,
Pretto, Nelson De Luca,
Silva, Maria Cecilia de Paula |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16152
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Resumo: |
A dinâmica da sociedade contemporânea determina uma produção acelerada de imagens em movimento, postadas, a cada segundo, em sites na internet, trazendo representações de cenas cotidianas das muitas culturas espalhadas pelo mundo. Nos contemporâneos espaços educacionais formais, as tecnologias contemporâneas, nem sempre das mais atualizadas, embora entrem pela porta da frente, não espelham as práticas pedagógicas, nem as culturas que compõem os espaços das salas de aula. Essa marcada contradição, nas práticas educacionais, motivou o presente estudo, o qual objetivou um traçado de perspectivas para uma educação pautada no audiovisual, visando ampliar as discussões acerca das relações entre cinema documentário e Educação, considerando a linguagem cinematográfica e seus significados no espaço educativo. Nessa esteira, algumas questões se apresentaram: Como se processou a construção histórica do cinema educativo, principalmente no Brasil? Por que o cinema ainda não entrou, de fato, na escola, se implicando nas metodologias dos processos de ensino aprendizagem? Quais são os códigos da linguagem do filme documentário? Quais os discursos impregnados nos filmes documentários? Qual o diálogo estabelecido entre o espectador e o filme documentário? Por que transformar a leitura e escrita do filme documentário, nos espaços educacionais, em movimentos de aprendizagem e de pesquisa? A metodologia, inspirada no próprio objeto de estudo, o cinema documentário, escolha determinada por ter como mote a vida e seus espetáculos cotidianos, adequado para os constantes diálogos com os espaço educacionais, referendou-se no Contra o método de Paul Feyerabend , em estudos sobre o discurso, na voz, principalmente, de Fernandes (2007) e Orlandi (2005), na análise fílmica, na voz de Jacques Aumont e Michel Marie (2011); Goliot-Lété e Francis Vanoye (2010) e na dialogia proposta por Bakhtin. Configurada a pesquisa como bibliográfica e histórica, o texto investiu em: apresentar entendimento acerca das relações do cinema nos espaços educativos; explicitar a gramática fílmica, entendendo sua importância para uma melhor leitura audiovisual; apresentar leitura e escrita de imagens em movimento, dialogando com a teoria. Disso resulta a compreensão de que o cinema documentário pode povoar os espaços educacionais, dinamizando processos educativos, a favor dos estudantes, sempre. |