Avaliação eletrocardiográfica e da variabilidade da frequência cardíaca materna, fetal e neonatal em jumentos da raça Pêga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cruz, Raíssa Karolliny Salgueiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154746
Resumo: Atualmente, observa-se uma maior necessidade de uma assistência adequada tanto no período pré-natal, quanto neonatal, com a finalidade de redução da mortalidade de recém-nascidos, principalmente de animais com elevado valor genético e zootécnico, como os jumentos da raça Pêga. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo, descrever os parâmetros clínicos, eletrocardiográficos (ECG) e índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em jumentas (no período pré e pós-parto), fetos (35 dias antes do parto) e na fase neonatal, até os 35 dias de idade. Para tal, utilizou-se 10 jumentas clinicamente saudáveis, no terço final de gestação e pós parto, 10 fetos e 10 neonatos pertencentes à raça Pêga, cujo os exames foram realizados ao 35º, 28º, 21º, 14º, 7º e 1º dia antes do parto (jumentas prenhes e fetos) e ao 1º, 7º, 14º, 21º, 28º e 35º dia após o parto para jumentas no período pós-parto e neonatos. Os índices da VFC em jumentas no período pós parto, diferiram significativamente (p<0,05) dentre os momentos de análise, onde o SDNN (ms) variou no primeiro dia após o parto, a RMSSD (ms) no primeiro e 14º dia após o parto, e BF (nu) e a relação BF/AF (nu) no primeiro dia após o parto. As jumentas apresentaram FC constante nos momentos analisados, enquanto que no período pós-parto, apresentaram redução, ambos não significativos. No traçado eletrocardiográfico das jumentas, observou-se significância (p<0,05) na FC (bpm), PR (ms), QT (ms), QTc (ms), T (ms) e R (mV) na derivação base ápice. E no plano frontal as variáveis FC (bpm), PR (ms), QT (ms) e QTc (ms) diferiram significativamente. Nos neonatos, foram observadas divergências significativas nas ondas P (mV) e T (mV) na derivação base ápice, e na onda T (mV, negativa) e no complexo QRS (ms) no plano frontal, e não apresentaram significância em relação aos índices de VFC. Em relação às medidas de VFC e FC de fetos, as variáveis apresentaram significância (p<0,05) para BF (nu), no 21º, 7º e 1º dia antes do parto, AF (nu) no 21º e 7º dia antes do parto e para BF/AF (razão) no 28º, 7º e 1º dia antes do parto. Com isso, podemos concluir que foram observadas alterações na FC e na VFC de fêmeas gestantes, fêmeas no período pós parto e fetos de asininos da raça Pêga dentre os diferentes momentos de análise.