Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, James Washington Alves dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191302
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Resumo: |
Esta pesquisa propõe o estudo dos conceitos de Trabalho, Campo e Mercado religiosos, dando atenção ao posicionamento da elite religiosa pertencente às Assembleias de Deus quanto a esses temas (no contexto mais geral do Brasil e em especial em Alagoas). Nesse sentido, será feita uma articulação que envolve produção simbólica, desigualdade social e relações sociais, no intuito de fundamentar o trabalho religioso como poder de consagração dado a alguns agentes, possibilitando o monopólio do serviço que prestam. Para a análise desses pontos, o método de pesquisa utilizado é baseado na Sociologia Relacional de Pierre Bourdieu e se desdobra em técnicas de pesquisa qualitativa que vão desde a aplicação da pesquisa de campo – por meio da objetivação participante e entrevistas com pastores e membros –, até a análise de dados estatísticos. A contribuição de um trabalho como este para o entendimento dos mecanismos que circulam as relações humanas é algo oportuno, visto que o monopólio da produção de bens religiosos e de salvação é uma forma estratégica de dominação simbólica, que tem fundamento na separação arbitrária entre produtores e consumidores de simbologia religiosa e na formação de uma elite que assume essa produção. É importante ressaltar que o problema de pesquisa que temos é a definição e defesa da autonomia do campo religioso, visando romper com a dicotomia entre idealismo e materialismo no estudo da religião. Isso possibilita ver a religião como campo no qual ocorre a crença no sagrado e, ao mesmo tempo, a presença da desigualdade social em sua própria estrutura, sem deixar de lado a constatação de que sua presença na sociedade brasileira se torna crescente, principalmente no meio pentecostal. Disso resulta a polissemia constante; a diversificação da oferta de bens religiosos e de salvação; o amálgama de funções entre os agentes pertencentes ao campo religioso e a tendência no enrijecimento das lutas internas e externas dos grupos pertencentes a este cenário social. |