Trânsito religioso : um estudo de caso em uma igreja pentecostal de Goiânia, Goiás
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Filosofia e Teologia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3472 |
Resumo: | O trânsito religioso, entendido como o fluxo de pessoas, crenças e práticas entre instituições religiosas, constitui-se num fenômeno intensificado na pós-modernidade. Os indivíduos, exercendo sua autonomia para escolher seu universo simbólico religioso, assume-se sujeito da própria fé, de modo independente das instâncias religiosas. Estas, por sua vez, inseridas num campo religioso plural e competitivo, buscam manter sua plausibilidade e relevância. Neste contexto, observa-se o estabelecimento da lógica de uma economia religiosa, sob a qual se dá uma relação dialética entre as instituições religiosas, como ofertantes de bens simbólicos religiosos, e os indivíduos, enquanto demandantes. A questão problema abordada nesta dissertação refere-se aos motivos que levam as pessoas a mudarem de religiões, cultos ou igrejas. A hipótese considerada é a de que as pessoas transitam pragmaticamente entre instituições religiosas na busca da satisfação de necessidades da vida cotidiana. Foram realizadas pesquisas secundárias em bibliografias das Ciências da Religião, além de um estudo empírico de caso numa igreja pentecostal de Goiânia/GO, que envolveu lideranças religiosas e frequentadores. Os objetivos deste trabalho foram identificar os motivos prevalentes para o trânsito religioso, identificar os grupos religiosos envolvidos, conhecer o perfil das pessoas que realizaram o trânsito, identificar fatores expulsores de suas igrejas de origem, bem como conhecer os fatores atratores para a instituição religiosa atual. Os resultados confirmaram a hipótese. Dentre os principais motivos prevalentes identificados, destaca-se a mudança de endereço/localização. Quanto aos principais fatores expulsores identificados, merece destaque a “discordância com ensinamentos, normas e/ou práticas da igreja” e “problemas de relacionamento/ decepção com irmãos e/ou líderes”. Quanto aos principais fatores atratores, os mais indicados foram a “qualidade dos relacionamentos entre as pessoas” e a “influência de amigos e familiares. A Igreja Católica foi a instituição religiosa que mais cedeu adeptos, porém foram os Evangélicos, enquanto um dos grandes grupos religiosos (segundo a classificação do IBGE), de onde originou maior parte do trânsito. A maioria das pessoas que praticaram trânsito religioso é do sexo feminino, casada, trabalhadora com carteira assinada, com renda entre 1 e 3 salários mínimos, nascida em Goiânia/GO, frequenta as principais programações da igreja, participa da igreja há mais de 3 anos e se reconhece como membro da igreja. |