Efeito imunomodulador da geoprópolis associada à dexametasona sobre células mononucleares do sangue periférico humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Honorio, Mariana da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217762
Resumo: A resposta inflamatória pode ser desencadeada por inúmeros estímulos e condições nocivas, podendo ser aguda ou crônica. Diferentes intervenções terapêuticas têm sido avaliadas para tratamento do processo inflamatório, devido à sua complexidade e diversidade de células e mediadores fisiológicos envolvidos. Neste contexto, o uso de produtos naturais tem propiciado o surgimento de terapias alternativas ou descoberta de novos medicamentos com ação anti-inflamatória. A geoprópolis (GEO) é um produto elaborado por abelhas sem ferrão (meliponíneos) e apresenta diversas propriedades biológicas. O presente trabalho foi delineado visando avaliar o possível sinergismo entre a geoprópolis e o fármaco anti-inflamatório dexametasona (DEX) em células mononucleares do sangue periférico humano (PBMC) estimuladas com lipopolissacarídeo (LPS). A viabilidade de PBMCs foi avaliada pelo método do MTT, apoptose/necrose por citometria de fluxo, a produção de citocinas e eicosanoides por ELISA e a expressão de vias intracelulares por RT-qPCR. Os tratamentos isolados e sua combinação não afetaram a viabilidade celular e apresentaram efeito inibitório na produção de citocinas (TNF-α, IL-1β e IL-10). Os tratamentos não induziram alterações biologicamente relevantes na produção de leucotrieno B4 e na expressão das vias do NF-κB e p38 MAPK. Pode-se concluir que a combinação GEO + DEX, apesar de nem sempre se apresentar mais eficiente do que os tratamentos isolados, parece promissora e sua utilização permitiria uso da DEX em menores concentrações, diminuindo os efeitos adversos causados pelo tratamento contínuo com este anti-inflamatório, principalmente em células envolvidas na resposta imune.