Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oda, Gustavo Marega [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86750
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Resumo: |
A reprodução de peixes é um dos processos mais importantes para a piscicultura, sendo a reprodução artificial um dos manejos de criação mais estressantes para os animais, devido a todo o manejo envolvido. Esse estresse desencadeia a produção de cortisol, que pode provocar problemas na reprodução e nas larvas. Dessa forma, um maior conhecimento do estresse na reprodução é necessário, para se estabelecer rotinas e modelos de manejo mais adequados. Assim, o presente estudo teve como objetivo, verificar o efeito do cortisol administrado por meio de injeção intraperitoneal na reprodução de fêmeas de matrinxã (Brycon amazonicus), no desenvolvimento embrionário e no desempenho inicial das larvas. Para isso, foram realizados 2 experimentos, nos meses de novembro e dezembro de 2007 e 2008. Utilizou-se no total, 24 fêmeas e 18 machos de matrinxãs, onde as fêmeas, no momento da indução hormonal com EPC para a reprodução, recebiam uma injeção intraperitoneal de solução de cortisol, de acordo com os tratamentos (4 fêmeas por tratamento), 2007: E1 (Controle) e E2 (10 mg/kg cortisol) e em 2008: E3 (Controle), E4 (0,1 mg/kg cortisol), E5 (1 mg/kg cortisol) e E6 (5 mg/kg cortisol). Após a reprodução, foram verificadas as taxas de fertilização e sobrevivência pré-eclosão e coletados sangue, ovos e larvas dessas fêmeas para as analises de microscopia e biométricas. Os tratamentos com cortisol apresentaram uma menor taxa de fertilização e menor sobrevivência pré-eclosão, além de alguns tratamentos apresentarem tamanho reduzido das larvas na eclosão e ao longo das coletas. Na microscopia, podemos observar que ovos de tratamentos com cortisol tiveram uma aceleração nas divisões celulares, no desenvolvimento embrionário das dosagens mais baixas e maior desenvolvimento do sistema digestório nas larvas com até 24h de vida, porém com muitas deformidades... |