Uso da Aloe vera L. no manejo de matrinxã (Brycon amazonicus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Zanuzzo, Fábio Sabbadin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86740
Resumo: Estudos têm revelado que a planta Aloe vera possui muitas substâncias com propriedades farmacêuticas tais como ação cicatrizante, imuno-estimulante, fungicida entre outras. O uso de seu extrato pode ser eficiente no tratamento de problemas advindos do manejo na piscicultura, como no transporte, onde ocorrem injúrias e quadro de estresse com imunossupressão. O presente trabalho avaliou os efeitos da Aloe vera adicionada na água no transporte de juvenis de matrinxã (Brycon amazonicus) em indicadores hematológicos, metabólico e imunológico. Após 48 horas de jejum, peixes foram transportados em diferentes concentrações de Aloe vera (0%; 0,002%; 0,02% e 0,2%) e amostrados antes do transporte (nível inicial – n=8), às 2 horas de transporte (n=10), após 4 horas (na chegada – n=8), 24 e 96 horas depois do transporte (período de recuperação – n=8). Após o transporte, os peixes foram distribuídos, conforme o tratamento, em quatro caixas de 1.000 litros, com fluxo contínuo de água. No sangue total foram determinados o hematócrito, número e volume de eritrócitos, concentração de hemoglobina e atividade respiratória de leucócitos, e no plasma a concentração de glicose. Os resultados hematológicos não apresentaram padrão consistente. A glicemia aumentou após duas e quatro horas de transporte nos peixes de todos os tratamentos, sem diferença entre eles, e voltou aos valores iniciais (pré-transporte) 24 e 96 horas pós transporte. Na atividade respiratória dos macrófagos houve um aumento em duas horas de transporte nos peixes expostos à Aloe vera. A Aloe vera também aumentou a atividade respiratória dos macrófagos in vitro, provando assim sua ação imunoestimulante. Os resultados indicam que a adição de Aloe vera na água de transporte não afetou as respostas metabólica e hematológicas, mas potenciou a resposta imunológica não específica