Respostas ecofisiológicas e desempenho agronômico do amendoim cv. BR1 submetido a diferentes lâminas e intervalos de irrigação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: SILVA, Luiz Carlos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11972
Resumo: Levando-se em consideração a importância potencial do amendoim (Arachis hypogaea L.) para o Nordeste brasileiro, onde o consumo e dez vezes maior que a produção, e a quase ausência de informações fitotécnicas sobre a irrigação desta leguminosa, bem como o crescimento e o desenvolvimento desta planta, realizou-se a presente pesquisa. O objetivo principal foi avaliar as respostas ecofisiológicas e o desempenho agronômico da cultura do amendoim cv. BR1, em condições de irrigação no município de Rodelas, BA. Analisaramse: crescimento, morfologia, partição de assimilados, resistência estomática e suas relações com o fluxo de energia fotossinteticamente ativa, transpiração, função de produção e superfícies de respostas. Em condições de campo, aplicaram-se três laminas d'água (300mm, 500mm e 700mm ) e três intervalos de irrigação (2, 4 e 6 dias) em delineamento de blocos ao acaso com esquema de analise fatorial 3 x 3 De modo geral, as taxas de crescimento da cultura decresceram com a diminuição da lamina e o aumento do intervalo de irrigação, sendo que no tratamento 700mm por quatro dias foi observado o maior valor da taxa de crescimento cultural (TCC), 16,11 g.m2.dia"' e a menor TCC foi obtida no tratamento 300mm por 6 dias. A taxa assimilatória liquida e a taxa de crescimento relativo declinaram tanto com a ontogenia como pela redução da disponibilidade hídrica. A razão de área foliar não foi afetada pelos tratamentos impostos. A resistência estomática um dia apos a irrigação (60 DAS) foi minima as 10h30m para o tratamento de 300 mm/4 dias, e as 12h30m h para o tratamento de 700mm/4 dias. Em condições de irrigação adequada, as resistências estomáticas e a densidade de fluxo de fótons incidente sobre a superfície foliar do amendoim cv. BR1, apresentaram uma relação hiperbólica. As folhas do amendoim apresentam dimorfismo estomático. O amendoim deve ser irrigado sempre que a resistência estomática alcançar valores entre 4 e 5 s.m"1. As funções de produção obtidas para grãos e para amendoim em casca foram, respectivamente: Yg = 487,63 + 1,334*L + 168,28*1 - 0,00032*L2 - 55,31*I2 + 0,3333*L*1; Yc = 603,08 + 3,625*L + 100,37*1 - 0,0023*L2 - 57,60*I2 + 0,454*L*I. Os melhores rendimentos foram obtidos quando as irrigações foram efetuadas com menor intervalo (2 e 4 dias) o que se justifica em função da baixa capacidade de retenção de água no solo. A lamina de 700mm com intervalo de quatro dias de irrigação e a mais indicada para a cultura do amendoim cv. BR1, para as condições de Rodelas, BA.