"Quem são eles?": navegando pelas águas do Cras em busca das relações intergeracionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Furlan, Susana Angelin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239483
Resumo: Esta tese está vinculada à Linha de Pesquisa denominada: Linguagem- ExperiênciaMemória- Formação do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de biociência do Campus de Rio Claro- UNESP. A presente pesquisa foi importante pois buscou entender como ocorrem as relações intergeracionais no Cras- Centro de Referência de Assistência Social no município de Capivari, interior de São Paulo. Trazemos a importância deste espaço como lugar político, social e cultural que visa a emancipação do pensamento para além da assistência social, o que as pesquisas trazem como teorização e retrospecto, nesta tese conseguimos pensar e argumentar como experiência, buscando responder a pergunta do título “Quem são eles?” -as pessoas que estão/são o Cras. Para tanto utilizamos o método cartográfico com inspirações nas grandes navegações e embarcamos para conhecer essa instituição, sua história, as pessoas e as experiências utilizando diferentes artefatos culturais como a música “Como uma onda” de Lulu Santos, a literatura “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de Jesus, a obra cinematográfica “Asas do Desejo” de Win Wenders, a peça de teatro “Esperando Godot” de Samuel Beckett, o romance reportagem “Nadando contra as morte” de Lourenço Cazarré, a música “eu não sei na verdade quem eu sou” da banda O Teatro Mágico e outros que nos ajudaram de diferentes modos a dialogar e entender que ali se encontram diferentes pessoas, de gerações diversas, com muitas experiências dispostas a serem compartilhadas que buscam um lugar de apoio, buscam se entender, entender melhor seus filhos, seus pais, aspiram melhores condições de empregabilidade e que nessa tese inventiva, se amparam e tem suas histórias retratadas, participaram ativamente de atividades nas oficinas, discutiram sobre ideais de passado, presente e futuro em uma escrita que teve de ser reinventada em uma pandemia, num constante esforço para não naufragar.