Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Aversa, Paula Carpinetti [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154493
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Resumo: |
A partir da perspectiva teórica dos chamados filósofos da diferença e da composição metodológica entre a Cartografia e a Bricolagem, a presente tese intentou acompanhar os processos de criação dos participantes de uma oficina artística voltada para os conhecimentos das artes visuais/plásticas e orientada pelos saberes da Arte/Educação contemporânea, um dos campos do universo artístico que estuda os fundamentos do ensino das artes e que procura articular o fazer, o expressar e o refletir nas práticas artísticas. Através do acompanhamento desses processos criativos, pretendeu-se refletir sobre os efeitos subjetivos que o contato com as artes pôde proporcionar aos seus participantes, na medida em que, a oficina aspirava proporcionar condições de experiência estética e de enlace social, na medida em que entendíamos a oficina como território de existência; configurando-se, desta forma, como um dispositivo de produção e/ou fruição de objetos artísticos, de acontecimentos, de encontros e de subjetividades. A oficina como espaço que abrigava obras em potencial. A oficina ocorreu no Centro de Cultura e Esportes (CEU) do Jardim Itamaraty V em Poços de Caldas (MG), entre 2015 e 2017. Esse território de existência tratou-se de um espaço de ampliação e adensamento da experiência estética como estratégia para a promoção de uma maior acessibilidade ao campo das artes e convivência entre seus participantes – que por múltiplos fatores (sociais, econômicos e culturais, experiências singulares de vida) – vivem em condições de marginalidade ou vulnerabilidade social. Desta maneira, a oficina em questão ao aproximar práticas artísticas estéticas de práticas clínicas apresentou-se não só como território de produção e fruição de obras ou objetos artísticos, mas também como invenção de novos devires, novos encontros, novas composições de modos de vidas, saúdes e subjetividades, sobretudo no que se refere a sexualidades e gêneros. Corroborando, assim, com a ideia de Estética ou Arte Relacional (amplamente explorada por artistas contemporâneos) que entende um regime de encontro casual intensivo que coloca a arte no horizonte das interações humanas e seu contexto social, uma configuração artística coletiva cujo fundamento é dado pela intersubjetividade e como questão central o estar-junto. |