Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Piveta, Ruth Taina Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152844
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Resumo: |
Este estudo toma como objeto de análise a produção de enunciados pela mídia impressa sobre as mortes de adolescentes e jovens da periferia brasileira. A partir de uma perspectiva histórica, buscou-se analisar a relação entre discurso midiático e a produção de verdades e sentenças sobre essa parcela da juventude, tendo em vista que, em larga escala, a mídia, na contemporaneidade, tem assumido um estatuto de verdade em relação à temática aqui abordada, produzindo a ideia de periculosidade da juventude e a sensação de insegurança disseminada. Parte-se do pressuposto de que as imagens que vêm se articulando historicamente em nossa sociedade em relação à juventude pobre, incidem na produção de uma série de efeitos na vida desses jovens, culminando em práticas de violência e de morte, sendo tal prática de violência endereçada, principalmente, à juventude pobre, negra e habitante de territórios considerados periféricos. Nesta pesquisa, são analisadas notícias sobre assassinatos de jovens de quinze a vinte e nove anos veiculadas por um jornal impresso de uma cidade do interior do Paraná, utilizando como recorte o ano de 2012. A partir dessa análise, problematizam-se as formas como tais enunciados veiculados pela mídia legitimam práticas de exclusão e marginalização desse segmento da população. |