Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Borim, Patricia Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181067
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Resumo: |
A rapamicina, também conhecida como sirolimus, é um imunossupressor isolado da bactéria Streptomyces hygroscopicus. Este fármaco tem sido empregado clínicamente para o controle de rejeição de transplantes de órgãos sólidos, diabetes, esclerose tuberosa, doenças neurode-generativas e inclusive, no controle da esclerose múltipla (EM). O entendimento do mecanis-mo de ação da rapamicina requer o conhecimento da via de sinalização intracelular envolvendo os complexos mTOR (mammalian target of rapamycin). Evidências indicam que o mTOR está envolvido na ativação pró-inflamatória de leucócitos. Nesse contexto, o objetivo geral desta dissertação foi investigar o efeito in vitro da rapamicina em células envolvidas na imu-nopatogênese da encefalomielite autoimune experimental (EAE), um modelo murino de EM. Células do sisterma nervoso central (SNC) e do baço de camundongos com EAE foram trata-das com rapamicina e simultaneamente estimuladas com glicoproteína da mielina de oligo-dendrócitos. A rapamicina reduziu a produção de IL-17 em culturas de células do SNC e do baço. Adicionalmente, diminuiu a produção de IFN-γ, TNF-α e IL-10 e a expressão gênica de RORc em culturas de células do SNC. A microglia, que é uma célula fagocítica residente no SNC e envolvida na neuroinflamação, também foi testada. Em células da microglia (linhagem BV-2) estimuladas com LPS, a rapamicina diminuiu a produção de TNF-α e IL-6 e também reduziu a mediana da intensidade da fluorescência referente às moléculas MHC II, CD40 e CD86. Este efeito imunossupressor foi associado à maior expressão gênica de TREM2 e me-nor expressão gênica de iNOS. Estes resultados indicaram que a rapamicina modula negati-vamente a ativação de células autorreativas e da microglia ativada. Portanto, propomos que outras moléculas candidatas à terapia da EM sejam inicialmente rastreadas usando essa abordagem. |