Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Kassiano Felipe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152127
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Resumo: |
Forrageiras do gênero Urochloa podem alterar a dinâmica do N no solo, afetando processos microbiológicos do ciclo do N, sua disponibilidade no solo e perdas no sistema. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do cultivo de Urochloa ruziziensis, Urochloa brizantha e Panicum maximum na dinâmica do N no solo, ou seja, potencial de nitrificação, atividade de microrganismos amonificantes, nitrificantes e fixadores de N, bem como possíveis rotas de saída de N do sistema por lixiviação de N-NO3-, emissão de N-N2O e volatilização N-NH3 e o seu efeito no milho cultivado em sucessão, bem como na recuperação do N-fertilizante pela cultura. Foi conduzido um experimento em um Nitossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa. Foram utilizadas as forrageiras U. ruziziensis cv. Comum, U. brizantha cv. Marandú, e P. maximum cv. Tanzânia. Na cultura do milho foram aplicadas as doses de 0, 70, 140 e 210 kg N ha-1, sendo a dose de 140 kg N ha-1 enriquecida com 15N. As gramíneas forrageiras permaneceram na área por 11 meses (outubro/2014 a setembro/2015) quando foram dessecadas e o milho foi semeado em semeadura direta. O processo de amonifição não é diminuído no solo cultivado com U. ruziziensis, mas o milho cultivado após esta espécie produz menos em relação a U. brizantha e P. maximum. Em sistemas de produção de alta resposta a N, o cultivo de U. ruziziensis, U. brizantha e P. maximum, mesmo com a adição de até 210 kg ha-1 de N, não diferem em potencial de provocar perdas de N por lixiviação de N-NO3-, emissão de N-N2O e volatilização de N-NH3. A recuperação do N aplicado via fertilizante pelo milho foi de apenas 35%, indicando que 65% do N utilizado pelo milho é proveniente do N do solo e assim tendo alta dependência da dinâmica das gramíneas forrageiras sobre a disponibilidade de N em sistemas integrados de produção. As evidencias de que a FBN está ocorrendo em sistemas de produção com U. ruziziensis, U. brizantha e P. maximum, aumentando a quantidade de nitrogênio total no solo, mostram uma importante entrada de N no sistema de produção. Mais estudos devem ser conduzidos em sistemas de produção em clima tropical com gramíneas do gênero Urochola a fim de observar com mais detalhes o processo de FBN e processos de nitrificação do N-NH4+ no solo cultivado com estas gramíneas. |